
Adormeço,
Acordo para dentro.
Te vejo
Não creio!
Coração acelerado,
Mesmo que machucado.
Conto os passos
Para chegar perto de ti.
Quero ouvir a tua voz
Dizendo: O tempo parou
Naquele abraço!
E que sentes o meu calor.
Mas o que ouço
São apenas teus olhos
Que mesmo tristes admitem:
O tempo passou!
Sou inundada por lágrimas,
Não há rimas, palavras,
Só lágrimas!
Quero correr para longe.
Não quero que me vejas cair!
Resisto...
Tropeço... no que sinto por ti.
Abro os olhos
E percebo
Que se “morre” aos poucos vivendo,
Que antídotos também são venenos,
E que não se foge de si.