segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Se acaso


Por acaso ti vi,
Força estranha
Que te coloca tanto diante
Quanto te afasta de mim.

Foi só um caso... nada mais!
Uma mera eventualidade,
Fugaz felicidade,
Talvez toda alegria seja assim.

E naquela mesma esquina
Onde tuas pernas laçaram as minhas,
Te vejo em novas companhias.
Caos presente, águas correntes,
Que movem moinhos
Triturando meu fervor.

Passo ao teu lado
Passado presente,
Presença ausente,
Distância tão íntima,
De quem conheceu o avesso... as entranhas!

Bato a porta,
Mas não importa...às chaves não estão mais aqui,
O acaso tirou-as de mim.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pobre urso que é desprovida de chaves, uahahaha...bem feito!

Postar um comentário