quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Pranto


Quero te esquecer imediatamente,
É necessário e urgente
Mas quero eu que “tu” te lembres.
Quero me afastar com tanto força,
Quanto outrora à boca se alimentava de ti.
Quero e é sincero,
Juro que quero!

E a cena volta!
Lembro de mim ali parada a porta,
Esperando em desespero,
Desejando e temendo,
O ardor foi maior que o medo.
Certos degraus não podem ser descidos!

E aquele não saber o que fazer,
E o querer tudo agora rodam
São passos no escuro.
O que quero vela o que queria,
Lamenta, esperando a tormenta
Fazer-se calmaria!

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