segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Eco


O que eu queria você não pode me dar.
O que te dei você não soube receber.
Caminhei no escuro,
Sem pouso,
Sem rumo,
Me afoguei no teu mar.

Improvável retorno
Entre o inspirar e o respirar,
Entre o temer e o se entregar.
Aquela que foi
Não voltou,
Tudo sempre muda...e mudou.

Ainda escuto o eco
De um sentimento
Cultivado, delicado,
Envolto em segredos
De um livro aberto...
Coração sincero.

O que queremos nem sempre coincide
Com o que recebemos.
Já o que fazemos é sempre parte do que buscamos.

Um comentário:

João disse...

O problema do eco é que sempre se trata de algo que já passou. E muitas vezes é apenas uma resposta de nós para nós mesmos ...

Belas palavras ... inspiradoras =D

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