terça-feira, 28 de setembro de 2010

Da calma



A imensidão em mim
Procura um repouso longe... distante...fora de alcance.

Não raras vezes me remeto ao céu
Onde os dias brilhantes de sol
E às noites claras de lua
Lembram-me de outras dimensões

Valorizando os problemas
Dissimulando emoções
Meu amplo torna-se pequeno
Meu sofrimento é sempre vão

Ando procurando diluir o meu caminho
Na água, na chuva, na lua.
Esqueci da existência de dragões
Eles não estão lá...estão aqui!

Mergulhei lavando a alma
Respirei encontrando a calma
Enchi meus olhos de luz
E naquele momento
Sentindo o vento e contemplando o céu
A real grandeza fez parte de mim.

Um comentário:

João Jesus Fonseca dos Santos disse...

Tua inquietude filosófica existe em ti desde que eras criança, quando pensavas que a existência do que todos chamam realidade poderia um dia ser revelada um engodo de sonho; e te refugias na calma do teu interior nos momentos conturbados, o qual te mostra desde que eras pequena (e eu menor ainda, hehehe)uma pessoa criativa e de alma grande. Esse é só um dos muitos motivos porque te admiro...
P.S.: A foto que escolhestes podia ter sido "tranquilamente" um dos teus desenhos de criança: ela é igual aos desenhos que fazias/fazes!
Beijo!

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