sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Em-fim...


Na cadeira de balanço
O vento dança,
A idade avança
E às mãos procuram por acolhida.

No espelho
O reflexo é outro,
Mira-se com esforço,
Novos traços
Em um rosto antigo.

O tempo...ancião,
Balanço...mão,
Passos...passados!

Vida que avança
Sempre para o contrário.
Para o momento
Em que os ponteiros...param!

2 comentários:

João disse...

Belas palavras ... vi o link pro teu blog no da Poly e gostei bastante dele.

Confesso que poesia não é o meu forte mas quis seguir e aproveito para pedir permissão para colocar ele entre os links do meu.

E caso queira por favor convido a dar uma lida nas minhas poucas palavras por lá, o link fica no meu perfil.

Mas desde já ganha aqui um leitor ... =)

João disse...

Bom e já que ví que no final não tinha deixado nenhuma impressão sobre o poema em questão.

Talvez minha leitura tenha ficado no óbvio, mas não pude deixar de pensar no Cem Anos de Solidão do Garcia Márquez que acabei de ler há apenas 2 dias.

Até mesmo a imagem de uma cadeira e balanço, o tempo girando e por fim, tudo se acabando.

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