
Na cadeira de balanço
O vento dança,
A idade avança
E às mãos procuram por acolhida.
No espelho
O reflexo é outro,
Mira-se com esforço,
Novos traços
Em um rosto antigo.
O tempo...ancião,
Balanço...mão,
Passos...passados!
Vida que avança
Sempre para o contrário.
Para o momento
Em que os ponteiros...param!
2 comentários:
Belas palavras ... vi o link pro teu blog no da Poly e gostei bastante dele.
Confesso que poesia não é o meu forte mas quis seguir e aproveito para pedir permissão para colocar ele entre os links do meu.
E caso queira por favor convido a dar uma lida nas minhas poucas palavras por lá, o link fica no meu perfil.
Mas desde já ganha aqui um leitor ... =)
Bom e já que ví que no final não tinha deixado nenhuma impressão sobre o poema em questão.
Talvez minha leitura tenha ficado no óbvio, mas não pude deixar de pensar no Cem Anos de Solidão do Garcia Márquez que acabei de ler há apenas 2 dias.
Até mesmo a imagem de uma cadeira e balanço, o tempo girando e por fim, tudo se acabando.
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