segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Meu pago


Minha terra tem Figueiras
Onde à sombra sentamos
Para matear;
Quero-queros dão passos
Precisos e nunca deixam de nos observar.

Minha terra como a de “outros”,
Também é a mais especial.
Sua natureza todinha
Traduz em prosa e linha,
A paixão por esse chão.

Não me importa a quantidade de estrelas
De Flores, de bosques...
Só a de “amores”, e esses...são muitos!
Os campos cobertos de pastos, de gados,
De plantações, de criações...extensões da vida.

Da vida daquele que sela,
Que toma em suas mãos as rédeas
De seu futuro...do seu chão.
O rincão abençoado pela colheita,
Pela geada tão fria
Que torna cada manhã nascida
Uma jornada de gratidão.

Minha terra é meu pago querido
Onde cada sonho de menina e menino,
É embalado pelo vento frio do “Minuano”.
Onde fazemos guaridas em baias
Bem construídas
Com bases em nosso coração!



PS: Depois de uma viagem cruzando o Rio Grande...sentada no banco do carona, essas imagens estavam em minha retina.

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